Medida protetiva
Após um dos ataques mais severos, em que o braço de Luciana foi completamente aranhado, Thor foi confinado ao maior quarto da casa, equipado com um banheiro e sacada, mas a família decidiu soltá-lo novamente, resultando em outro ataque. Atualmente, Thor está na área de serviço, onde a família alimenta e cuida dele à distância, através de uma janela.
Luciana expressa um profundo amor por Thor, apesar dos desafios. Ela teme que alguém maltrate o gato e enfatiza que nunca levantaram a mão contra ele. A tutora busca desesperadamente um tratamento que possa ajudar Thor, rejeitando a ideia de eutanásia e criticando a falta de apoio de instituições e profissionais veterinários.
“Amo o Thor. Nosso convívio é de sete anos. Estou totalmente abalada física e emocionalmente. Mesmo sendo ‘perigoso’, por ele ter me atacado e machucado algumas vezes, fico de mãos atadas”, explicou ela.
O estado emocional da família está abalado. Luciana relatou ao g1 que, durante um dos ataques, a casa ficou ensanguentada e ela quase desmaiou de dor. Ela mantém as filhas em cômodos separados do gato para garantir a segurança de todos.
Apesar da situação delicada, Luciana continua esperançosa de encontrar uma solução. Ela sente-se impotente, pois não quer abandonar Thor, mas reconhece que a agressividade do gato torna impossível encontrar outra pessoa disposta a cuidar dele. “Não quero me desfazer dele e nem tenho como fazer isso porque ninguém ficaria [com o animal], uma vez que soubesse da agressividade”.